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representam um conjunto de bens primários mínimos (básicos) fundamentais ofe-
recidos a cada pessoa humana empoderando-a e livrando-a da preocupação com
recursos essenciais para sobreviver e manter sua família (saúde, educação, mo-
radia, trabalho, segurança, democracia, transporte e mobilidade urbana, justiça)
e, assim, outorgam-lhe liberdade e autonomia para que possam ir em busca da
concretização de projetos de vida valiosos para si próprios.
Essa metodologia permitiu e, quiçá, permitirá ao Tribunal e à população
paranaense perceber a “administração em ação” e os resultados que tal gestão
proporcionou às suas vidas, comparando essas gestões ano a ano e também entre
governos (de 04 em 04 anos).
A evolução dessa metodologia e o aprimoramento do processo de criação
de indicadores de desempenho e sociais permitirá inclusive a comparação de de-
sempenho entre Estados da federação, instigando um processo de aprendizado e
evolução mútuos e sadios que em muito contribuirá para a evolução da boa gestão
do dinheiro público brasileiro.
A possível criação de indicadores de sustentabilidade aplicáveis a Estados-
-membros, tal qual já ocorre entre grandes cidades do mundo, em um futuro breve
também inserirá o Estado do Paraná e o Brasil no rol de Estados/Países compro-
metidos com um modelo de desenvolvimento mais humano e justo, engajado com
a qualidade desse desenvolvimento e extremamente comprometido com o impe-
dimento à depleção de recursos naturais, com o desmatamento e com a qualidade
de vida da presente e das futuras gerações, buscando a mensuração desse de-
senvolvimento por meio de indicadores como o IDH – Índice de Desenvolvimento
Humano e do IRI – Índice de Riqueza Inclusiva.
A sustentabilidade é o tema do milênio e representa a consciência indi-
vidual e coletiva de que os bens naturais são escassos e que devemos geri-los
com responsabilidade e competência para que não os esgotemos, continuemos
a nos desenvolver com qualidade de vida e não comprometamos a vida das
gerações futuras.