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FIGURA 2 - EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO CARCERÁRIA NO ESTADO DO PARANÁ
0  
5.000  
10.000  
15.000  
20.000  
25.000  
30.000  
35.000  
dez/08  
dez/09  
dez/10  
dez/11  
dez/12  
dez/08  
dez/09  
dez/10  
dez/11  
dez/12  
SEJU  
13.600  
14.321  
14.316  
14.191  
17.181  
SESP  
13.258  
15.274  
16.205  
13.122  
9.830  
TOTAL  
26.858  
29.595  
30.521  
27.313  
27.011  
A redução da taxa de encarceramentos está ligada à realização de mutirões
carcerários e à implantação de um sistema chamado Business Intelligence, ferra-
menta on-line que reúne informações de presos mantidos pelas Secretarias da
Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju) e da Segurança Pública (Sesp). Outra
medida que teve ainda mais impacto nesse fenômeno: o uso ponderado da prisão
cautelar após a promulgação da Lei 12.403. A legislação, sancionada em 2011, al-
terou artigos do Código de Processo Penal que tratam das medidas cautelares e
prisões preventivas, ampliando as opções de sanções provisórias de acordo com a
gravidade do crime. A queda na taxa de encarceramento tem ajudado a desafogar
um sistema carcerário que estava à beira do colapso. Houve uma redução de qua-
se 50% na superlotação nas delegacias entre 2011 e 2012. Apesar de significativa, a
diminuição ainda não conseguiu aliviar por completo as carceragens paranaenses.
2.6.3.   Gestão do Sistema Penitenciário
Algumas ações se encontramemandamento e discussão pela SEJU, tais como:
• Contratação de serviços de Monitoramento e Rastreamento de senten-
ciados, com a locação de tornozeleiras eletrônicas.
• Implantação da APAC (Associação de Proteção e Assistência aos Con-
denados) para reintegrar plenamente o ser humano na sociedade.
• Transferência da gestão de 18 Delegacias de Polícia e de forma compar-
tilhada, em 46 carceragens da Delegacia de Polícia.
• Realização do Processo de Seleção Simplificada – PSS, para a contra-