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Numa apertada análise verifica-se um crescimento em disponibilidades na or-
dem de 29% ante o início do exercício de 2011 (saldo final de 2010 – R$ 2,9 bilhões),
agora deixados para o início do exercício de 2012 (saldo final de 2011 – R$ 3,7 bilhões).
Tabela 4 – DISPONIBILIDADES FINANCEIRAS DEIXADAS EM 2011 (Em mil R$)
SALDOS P/ EXERC. SEGUINTE
Adm. Direta Adm. Indireta Adm. Global
1.599.667
2.110.996
3.710.662
DISPONÍVEL
1.391.174
2.065.641
3.456.816
- Tesourarias
0
3
3
- Bancos Contas Movimentos
1.391.174
2.065.638
3.456.813
VINCULADO
208.493
45.354
253.847
- Vinculado em C.C. Bancárias
208.493
45.354
253.847
Fonte: DCE
RESTOS A PAGAR INSCRITOS NO EXERCÍCIO
O Balanço Financeiro, no lado das receitas extraorçamentárias (os valo-
res de restos a pagar – não pagos no exercício, são demonstrados como receita
extra-orçamentária, para efeitos de fechamento do balanço financeiro), demonstra
ainda o montante dos valores inscritos em restos a pagar neste exercício de 2011
(valores que foram empenhados, porém não pagos), que conforme noticiado na
tabela 5, atingiu a quantia de R$ 1,4 bilhão.
TABELA 5 – RESTOS A PAGAR INSCRITOS EM 2011 (Em Mil R$)
RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIA ADM. DIRETA
ADM. INDIRETA ADM. GLOBAL
- Restos a Pagar inscritos
595.746
784.968
1.380.714
Fonte: DCE
Do lado das despesas extraorçamentárias (da mesma forma que ocorre nas
receitas extraorçamentárias os valores de restos a pagar de exercícios anteriores,
pagos neste exercício, são evidenciados do lado das despesas extraorçamentárias,
também para efeitos de fechamento do balanço financeiro), estão demonstrados
os valores de restos a pagar pagos durante o exercício de 2011 (restos a pagar de
2010 que estavam em aberto, e que neste exercício foram pagos), que de confor-
midade com a Tabela 6 registrou a totalidade de R$ 1,3 bilhão.
TABELA 6 – RESTOS A PAGAR PAGOS EM 2011 (Em Mil R$)
DESPESAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS ADM. DIRETA
ADM. INDIRETA ADM. GLOBAL
- Restos a Pagar Pagos
433.650
858.711
1.292.361
Fonte: DCE
GESTÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA
No que diz respeito ao resultado da gestão financeira entre receitas e des-
pesas orçamentárias, no exercício de 2011, o Estado apresentou superávit neste
quesito, tendo em vista que as receitas totais resultaram em R$ 25,10 bilhões e as
despesas totais foram de R$ 24,6 bilhões; desse valor é deduzido o montante de
restos a pagar inscritos neste exercício, na ordem de R$ 1,4 bilhão, que resultou
num superávit de R$ 1,9 bilhão. Nesta análise são consideradas somente as recei-
tas efetivamente arrecadadas e as despesas efetivamente pagas.
Ao nos atentarmos para a tabela 7, que resume a evolução do superávit, da re-
ceita e da despesa para os exercícios de 2010 e 2011, são possíveis as seguintes análises:
a) superávit orçamentário do exercício: 2010, R$ 1,18 bilhão; 2011, R$ 1,9
bilhão; Em 2011 houve um incremento de 61% de superávit ante o ano anterior
de 2010; b)receitas arrecadadas do exercício: 2010, R$ 22,2 bilhões; 2011 R$ 25,1
bilhões; neste caso a receita arrecadada em 2011 apresentou um crescimento de
13% frente ao ano de 2010; c) despesas pagas: 2010, R$ 21 bilhões; 2011, R$ 23,2
bilhões; a análise deste item revelou um crescimento em despesas pagas em 2011,
na ordem de 10%, tendo por base o ano de 2010.
A análise global revelou crescimento em receitas, o que é bom; no superá-
vit, o que também é bom. Pelo lado das despesas também houve crescimento que,
numa primeira análise, pode ser ruim, porém, o crescimento das receitas supera-
ram o crescimento das despesas, o que também é considerado bom.
Tabela 7 - VARIAÇÃO DO SUPERÁVIT, DA RECEITA E DA DESPESA EM 2011, ANTE O
EXERCÍCIO DE 2010 – Em bilhões de R$:
Itens
Ano de 2010
Ano de 2011
Variação %
SUPERÁVIT
1,18
1,9
61
RECEITA
22,2
25,1
13,05
DESPESA
21
23,2
10,46