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102. Em 2010 o Paraná ocupou a penúltima posição entre os estados da amostra
em despesa per capita na Função Segurança Pública (R$ 133,95), ficando aci-
ma apenas do estado do Ceará (R$ 113,33).
103. É possível afirmar com base na análise desses indicadores que a Segurança
Pública no estado vai mal, sendo necessário que os governantes priorizem o
aumento de despesas nessa função com urgência.
VII Meio Ambiente
104. Em 2005, o estado do Paraná foi o primeiro dos três estados com maior área
plantada entre os estados da amostra (Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo).
Apesar disso, não esteve entre os que mais utilizaram agrotóxicos (São Paulo,
Santa Catarina e Minas Gerais) (Quadro 36).
QUADRO 36 – ÁREA PLANTADA DAS PRINCIPAIS CULTURAS, CONSUMO E UTILIZAÇÃO DE
AGROTÓXICOS E AFINS, POR TIPO DE PRODUTO – BRASIL E ESTADOS DA AMOSTRA – 2005
Brasil e Estados
da Amostra
Área plantada
das principais
culturas (ha)
Utilização de Agrotóxicos e Afins (kg/ha)
Total
Tipo de Produto
Herbicidas Fungicidas Inseticidas Acaricidas Outros
Brasil
64.499.565 3,2
1,7
0,4
0,6
0,0
0,5
Ceará
1.719.762 0,3
0,1
0,0
0,1
0,0
0,0
Pernambuco
1.149.762 1,5
0,8
0,3
0,2
0,0
0,2
Bahia
4.714.725 2,1
1,2
0,2
0,6
0,0
0,2
Minas Gerais
5.042.212 3,1
1,7
0,5
0,6
0,0
0,4
Rio de Janeiro
255.200 2,2
0,8
0,9
0,3
0,0
0,2
São Paulo
7.208.946 7,6
3,0
0,9
1,1
0,1
2,6
Paraná
9.422.506 2,7
1,7
0,2
0,6
0,0
0,3
Santa Catarina
1.800.721 3,5
1,6
0,6
0,3
0,0
1,0
Rio Grande do Sul
8.088.940 2,9
2,0
0,4
0,3
0,0
0,2
Fonte: IBGE- Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, RJ, 2010.
105. Com relação à incidência de focos de calor (incêndios), verificou-se que de 2003
a 2009 reduziram-se as ocorrências tanto no Brasil como nos estados da amos-
tra. Em 2009, os estados onde foram verificadas as maiores ocorrências foram:
Ceará, Bahia e Minas Gerais. Entre os estados do sul, as maiores ocorrências de
focos de calor foram verificadas no Paraná durante o período (Quadro 37).
QUADRO 37 – NÚMERO DE FOCOS DE CALOR – BRASIL E ESTADOS DA AMOSTRA – 2003-2009
Brasil e Estados
da Amostra
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Brasil
212.989 236.014 226.347 117.453 188.656 127.151 69.702
Ceará
14.376
11.720
8.114
5.516
5.515
8.810
5.875
Pernambuco
2.111
1.656
1.254
987
976
1.590
1.171
Bahia
12.095 10.660 11.940
4.634
13.115
12.319
5.542
Minas Gerais
11.031
5.955
6.263
3.036
8.490
5.402
2.378
Rio de Janeiro
324
158
154
323
292
95
75
São Paulo
3.702
3.256
3.732
4.029
3.066
1.734
1.390
Paraná
3.862
2.605
1.318
2.092
1.836
1.552
1.090
Santa Catarina
995
448
209
389
196
200
171
Rio Grande do Sul
354
476
406
274
228
440
204
Fonte:
IBGE- Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, RJ, 2010.
106. Em relação ao comportamento do indicador “Demanda Bioquímica de Oxigê-
nio em Corpos D’Água selecionados nos estados da amostra”, e considerando
o ano de 2006, por ser o último e único da série para o qual há informações
disponíveis para todos os estados da amostra, verificou-se que os corpos
d’água da Zona Metropolitana/Alto Tietê (São Paulo), Zona Metropolitana/Alto
Iguaçu (Paraná) e do Rio dos Sinos (Rio Grande do Sul) apresentaram uma
média anual da Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO
11
, acima do limite
CONAMA (5mg/l) para águas destinadas ao abastecimento público, após tra-
tamento convencional (Quadro 38).
11
A DBO mede a quantidade de oxigênio necessária para degradar bioquimicamente a matéria orgânica presente
na água. Quanto maior a DBO, pior é a qualidade da água. O CONAMA estabelece o valor 5mg/l como limite
máximo para a DBO de águas de classe 2, que podem ser usadas no abastecimento público após tratamento
convencional. A DBO evidencia o lançamento de esgotos domésticos na água (cf. IBGE – Indicadores de Desen-
volvimento Sustentável, RJ, 2010, pp. 99-100).