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Em termos comparativos, conforme demonstrado na Tabela 4, o recuo apre-
sentado pela indústria paranaense foi superior a média nacional, cujo desempenho ne-
gativo foi da ordem de 2,7%. Percebe-se claramente que as economias com os maiores
parques industriais foram as mais afetadas pela retração, com exceção de Minas Gerais.
T
abela
4 –
variação
da
produção
física
industrial
por
estado
em
2012
ESTADO
VARIAÇÃO
Bahia
4,2%
Goiás
3,8%
Região Nordeste
1,7%
Minas Gerais
1,4%
Pernambuco
1,3%
Pará
-1,1%
ceará
-1,3%
Santa Catarina
-2,7%
Brasil
-2,7%
São Paulo
-3,9%
Rio Grande do Sul
-4,6%
Paraná
-4,8%
Rio de Janeiro
-5,6%
Espírito Santo
-6,3%
Amazonas
-7,0%
FONTE: IBGE – PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL
A simples visualização destas estatísticas comprovam que a política de in-
centivo ao consumo não teve seus efeitos transferidos para a indústria nacional,
demonstrando não haver na Esfera Federal conhecimento suficiente sobre a com-
plexidade da atual conjuntura macroeconômica.
2.2.4. As vendas no Comércio Varejista
Como comentado anteriormente e apresentado na Tabela 5, o Comércio
varejista foi o setor mais beneficiado pela política de incentivo ao consumo promo-
vida pelo Governo Federal, com um crescimento de 8,5%.