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Apesar da queda na produção, a renda dos produtores não apresentou
redução nominal, haja vista a conjuntura de preços favoráveis das
commodities
,
com crescimento de 1,2%, tendo a cultura do milho apresentado uma participação
especial neste crescimento com 16,1%. No caso da soja, a cultura com maior gera-
ção de renda, a queda foi de 8,2%. Caso seja considerada uma inflação em torno
de 6% e o aumento dos custos de produção, é possível afirmar que houve recuo
no valor bruto real da produção em 2012.
T
abela
2 -
valor
bruto
da
produção
dos
principais
produtos
agrícolas
PRODUTO
2011
2012
VARIAÇÃO
Soja (em grão)
11.990.626.048,53 11.006.959.735,05
-8,2%
Outros produtos
8.458.179.052,51 8.146.285.938,76
-3,7%
Milho (em grão)
5.870.493.459,93 6.813.915.125,77
16,1%
Feijão (em grão)
1.233.978.103,86 1.586.254.484,04
28,5%
Trigo (em grão)
1.143.274.422,63 1.485.347.538,77
29,9%
Arroz (em casca)
115.156.999,72
108.778.017,17
-5,5%
TOTAL
28.811.708.087,18 29.147.540.839,56
1,2%
fonte: ministério da agricultura, pecuária e abastecimento. levantamento sistemático
da produção agrícola (lspa).
2.3 A Produção Industrial
Como segundo fator na explicação do pequeno crescimento do PIB para-
naense em 2012 aparece a forte retração apresentada pela produção industrial,
com uma queda de 4,8%, conforme demonstrado na Tabela 3
.
Dentre os 14 seto-
res que compõem a Pesquisa Industrial Mensal realizada pelo IBGE, oito setores
apresentaram retração, com ênfase para o Setor automotivo, com queda de 16,2%,
o Setor de Edição e impressão, com queda de 14,4% e o Setor de Produtos quími-
cos, com queda de 10,1%.