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QUADRO 06 - ÍNDICE DE GINI DA DISTRIBUIÇÃO DO RENDIMENTO MENSAL DAS PESSOAS
DE 10 ANOS OU MAIS, COM RENDIMENTO, POR SITUAÇÃO DE DOMICÍLIO E SEXO – BRASIL
E ESTADOS DA AMOSTRA – 2010
Brasil e
Estados da
Amostra
Índice de Gini da distribuição do rendimento nominal mensal das pessoas
de 10 anos ou mais de idade, com rendimento (1)
Total Homens Mulheres
Situação do domicílio e sexo
Urbana
Rural
Total
Homens Mulheres Total
Homens Mulheres
Brasil
0,526
0,530
0,504
0,521
0,526
0,498
0,453
0,450
0,435
Ceará
0,528
0,532
0,515
0,526
0,533
0,509
0,413
0,387
0,429
Pernambuco 0,530
0,531
0,519
0,532
0,534
0,518
0,387
0,359
0,409
Bahia
0,527
0,529
0,513
0,526
0,530
0,508
0,407
0,388
0,417
Minas Gerais 0,495
0,506
0,461
0,495
0,505
0,460
0,411
0,415
0,375
Rio de
Janeiro
0,530
0,534
0,514
0,530
0,535
0,514
0,381
0,384
0,358
São Paulo
0,502
0,506
0,477
0,502
0,506
0,477
0,428
0,430
0,393
Paraná
0,487
0,496
0,454
0,486
0,493
0,453
0,426
0,435
0,385
Santa
Catarina
0,455
0,464
0,417
0,455
0,462
0,419
0,411
0,432
0,352
Rio Grande
do Sul
0,490
0,500
0,460
0,489
0,497
0,463
0,445
0,470
0,387
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.
Nota: Os dados de rendimento são preliminares.
(1) Exclusive as informações das pessoas sem declaração de rendimento nominal mensal.
19. Ao analisar o comportamento do indicador “Razão de Renda”
3
ao longo do
período 2003/2009 para os estados da amostra, verificou-se que a razão de
renda entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres caiu em todos os es-
tados. Os estados com menores desigualdades de renda são os do sul, em
particular, Santa Catarina, que apresenta a menor desigualdade entre todos.
Os que apresentaram a maior redução na desigualdade de renda no período
foram São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná, respectivamente. Os com maior
distância entre ricos e pobres em 2009, foram respectivamente: Pernambuco,
Bahia e Ceará (Tabela 05).
3
Expressa a concentração da renda pessoal, ao comparar os estratos extremos de renda (20% mais ricos e 20%
mais pobres). Quanto mais elevados os valores, maior o desnível de renda entre grupos populacionais dos estra-
tos considerados.
TABELA 05 – RAZÃO DE RENDA – NÚMERO DE VEZES QUE A RENDA DOS 20% MAIS RICOS
SUPERA A DOS 20% MAIS POBRES, POR ANO – BRASIL E ESTADOS DA AMOSTRA – 2003-
2009
Brasil e
Estados da
Amostra
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Variação
entre
2003/2009
(%)
Ceará
20,83 19,28 21,65 18,71 19,53 16,06 18,31
-12,1
Pernambuco
24,25 24,38 22,22 20,92 20,44 19,86 19,88
-18,0
Bahia
22,39 18,20 18,12 18,72 18,54 19,60 19,53
-12,8
Minas Gerais
18,45 16,89 15,53 15,40 14,98 14,81 14,55
-21,1
Rio de Janeiro 19,25 18,34 17,85
17,71 17,64 16,50 16,55
-14,0
São Paulo
18,40 15,99 16,16 15,12 14,10 13,20 12,65 -31,3
Paraná
17,40
17,11 16,85 15,00 15,56 13,86 13,57 -22,0
Santa Catari-
na
12,52
11,17 11,02 10,92 10,63
11,19 10,76
-14,1
Rio Grande do
Sul
17,93 17,06 15,89 15,43
15,11 14,36 13,91 -22,4
Total
24,47 22,20 21,43 20,56 20,47 18,98 18,70 -23,6
Fonte: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD
20. No Brasil, quase 80% dos domicílios se encontram na classe de renda do-
miciliar mensal
per capita
de até 02 salários mínimos (SM). Nos estados do
nordeste e de Minas Gerais, acima de 80% dos domicílios tem uma renda
domiciliar mensal
per capita
de até 02 SM. Nos estados do sul, o Paraná é o
que apresenta o maior percentual de domicílios (77,7%) cujo rendimento do-
miciliar mensal per capita é de até 02 SM (Quadro 07).